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O que são Leitoras de Microplacas? Qual a sua função e vantagens

 

Bem-vindo ao mundo das leitoras de microplacas! Se você é um pesquisador ou técnico de laboratório, sabe que escolher o equipamento ideal pode ser uma tarefa desafiadora. Com tantos modelos e tecnologias disponíveis no mercado, como saber qual é a melhor opção para seu laboratório?

O que são Leitoras de Microplacas?

Uma leitora é um equipamento utilizado em pesquisas e testes laboratoriais para automatizar a detecção de substâncias presentes em amostras biológicas. Basicamente, ela funciona como um espectrofotômetro que analisa as reações químicas ocorridas nas microplacas, onde pequenas quantidades das amostras são colocadas.

O principal objetivo da leitora de microplacas é tornar os processos mais rápidos e precisos, eliminando erros humanos. Além disso, permite o armazenamento dos dados obtidos com segurança e praticidade.

As leitoras de microplacas são instrumentos utilizados em laboratórios para a detecção e quantificação de várias substâncias químicas, biológicas ou físicas. Elas são especialmente úteis em áreas como biologia molecular, microbiologia, bioquímica e pesquisa farmacêutica. Vou explicar em detalhes o que são e como funcionam:

  1. Microplacas: Antes de entender as leitoras, é importante saber o que são microplacas. Microplacas são placas de laboratório que contêm muitos pequenos poços, geralmente em formatos de 96, 384 ou até 1536 poços. Cada poço pode conter amostras separadas para análise.
  2. Funcionalidade das Leitoras: As leitoras de microplacas são projetadas para ler e interpretar os resultados dessas amostras. Elas fazem isso usando diferentes métodos de detecção, como a absorção de luz, fluorescência ou luminescência. A leitora emite luz em uma ou mais comprimentos de onda específicos para o poço e depois mede a luz que é emitida ou absorvida pelas amostras.
  3. Aplicações: São usadas para uma ampla gama de aplicações, como ensaios enzimáticos, testes de toxicidade, análise de DNA/RNA, testes de ELISA (ensaio de imunoabsorção enzimática), e muitos outros tipos de análises biológicas ou químicas.
  4. Automatização e Eficiência: Uma das principais vantagens das leitoras de microplacas é a sua capacidade de automatizar e processar um grande número de amostras simultaneamente, aumentando a eficiência e precisão dos experimentos.

  5. Tipos de Leitoras: Existem diferentes tipos de leitoras de microplacas, variando no método de detecção, faixa de comprimento de onda, sensibilidade e outros recursos. A escolha de uma leitora específica dependerá das necessidades do experimento a ser realizado.

Em resumo, as leitoras de microplacas são ferramentas essenciais em laboratórios modernos, permitindo análises rápidas e precisas de múltiplas amostras em uma variedade de aplicações científicas e de pesquisa.

A função da leitura de microplacas para Elisa

A função da leitora de microplacas para Elisa é essencial na realização de testes imunoenzimáticos (ELISA). A leitora permite a medição precisa da concentração do anticorpo ou antígeno em uma determinada amostra biológica.

A leitora de microplacas tem uma função crucial no ensaio ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), que é um teste amplamente utilizado para detectar e quantificar substâncias como proteínas, hormônios, anticorpos e antígenos. Vou detalhar como a leitora de microplacas é utilizada no contexto do ELISA:

  1. Princípio do ELISA: O ELISA baseia-se na interação específica entre antígenos e anticorpos. O antígeno a ser medido é imobilizado em poços de uma microplaca. Em seguida, um anticorpo específico para esse antígeno, que está ligado a uma enzima, é adicionado. Se o antígeno estiver presente, o anticorpo se ligará a ele.
  2. Desenvolvimento da Reação: Após a ligação, um substrato para a enzima é adicionado. A enzima atua sobre o substrato, causando uma mudança de cor. A quantidade de mudança de cor é proporcional à quantidade do antígeno presente na amostra.
  3. Leitura da Microplaca: Aqui entra o papel da leitora de microplacas. A leitora de microplacas mede a intensidade da cor em cada poço. Este processo é feito emitindo luz de um determinado comprimento de onda para o poço e medindo a quantidade de luz que é absorvida pelo conteúdo do poço. O grau de absorção de luz (medido em termos de densidade óptica) é diretamente proporcional à quantidade do antígeno na amostra.
  4. Quantificação: A leitora de microplacas fornece dados quantitativos que podem ser analisados para determinar a concentração do antígeno na amostra. Isso é feito comparando a leitura de absorção das amostras com um padrão de calibração.
  5. Versatilidade e Sensibilidade: As leitoras de microplacas utilizadas para ELISA são capazes de detectar e quantificar mesmo pequenas quantidades de antígenos ou anticorpos, tornando o ELISA um método muito sensível e preciso para análises imunológicas.

Em resumo, sem as leitoras de microplacas para ELISA seria impossível obter resultados confiáveis ​​e precisos nos testes imunoenzimáticos. Sendo assim, é fundamental escolher uma boa leitora para garantir dados precisos e confiáveis durante todo o processo analítico.

 

 

O que uma leitora de microplaca mede?

Um leitor de ELISA  ou leitor de microplaca mede e quantifica as diferenças de cor nos 12 poços da placa. Leitores de ELISA ou leitores de microplacas fazem espectrofotometria; eles emitem luz em um comprimento de onda e medem a quantidade de luz absorvida e refletida por um objeto como uma proteína. Um espectrofotômetro mede a luz ultravioleta e visível.

Uma leitora de microplacas é um instrumento de laboratório utilizado para medir diversas propriedades ópticas das amostras contidas nos poços de uma microplaca. As propriedades específicas medidas por uma leitora de microplacas dependem do tipo de ensaio realizado e da configuração do equipamento. As leitoras mais comuns medem:

  1. Absorbância (Absorção Óptica): Mede a quantidade de luz que é absorvida pelas amostras nos poços. Este é um método comumente usado em ensaios como ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), ensaios colorimétricos e determinações de concentração de DNA/RNA ou proteínas.
  2. Fluorescência: Detecta a intensidade da luz emitida por fluoróforos presentes na amostra após serem excitados por uma determinada fonte de luz. Este método é usado para ensaios que envolvem marcadores fluorescentes, como estudos de viabilidade celular, quantificação de ácidos nucleicos e ensaios de proteínas.
  3. Luminescência: Mede a emissão de luz por substâncias quimioluminescentes ou bioluminescentes nas amostras. É útil em diversos tipos de ensaios, incluindo detecção de ATP, ensaios de atividade enzimática e estudos de expressão gênica.
  4. Time-Resolved Fluorescence (TRF): Mede a fluorescência em um ponto específico no tempo após a excitação. Este método é útil para reduzir o ruído de fundo e aumentar a sensibilidade do ensaio.
  5. Fosforescência: Semelhante à fluorescência, mas com uma medição de emissão de luz que ocorre após um atraso mais longo após a excitação. É menos comum, mas útil em aplicações específicas onde os fluoróforos têm um tempo de vida de emissão mais longo.

A escolha do método de detecção depende do tipo de ensaio e dos reagentes utilizados. As leitoras de microplacas modernas muitas vezes combinam múltiplas funcionalidades, permitindo aos usuários realizar uma ampla gama de ensaios em um único instrumento.

Além disso, os leitores de placas ELISA também podem medir fluorescência e luminescência. Os corantes químicos fluorescem ou emitem uma cor ou comprimento de onda quando expostos à luz. A quantidade de reflexão, absorção e a cor identificam e medem a quantidade de uma substância.

Objetivo de um leitora de microplaca

Os leitores de ELISA foram projetados para medir testes de anticorpos. Eles funcionaram tão bem que a máquina foi adaptada para outras finalidades. Os pesquisadores os usam para ensaios de proteínas e enzimas. Eles também são usados ​​para detecção de HIV e quantificação de ácidos nucleicos.

Fatores a serem considerados ao escolher uma leitora de microplacas

Ao escolher uma leitora de microplacas para o seu laboratório, é importante considerar vários fatores. Um dos principais é a tecnologia de detecção utilizada pela leitora.

Ao escolher uma leitora de microplacas, vários fatores devem ser levados em consideração para garantir que o equipamento atenda às necessidades específicas do seu laboratório e dos seus experimentos. Aqui estão os principais fatores a considerar:

  1. Tipo de Detecção: Determine quais métodos de detecção você precisa, como absorbância, fluorescência, luminescência, entre outros. Algumas leitoras oferecem múltiplos modos de detecção, o que pode ser benéfico se você realizar uma variedade de ensaios.
  2. Faixa de Comprimento de Onda: Verifique a faixa de comprimento de onda que a leitora suporta, especialmente se você planeja realizar ensaios que requerem comprimentos de onda específicos. Além disso, a capacidade de ajustar os comprimentos de onda pode ser importante para alguns tipos de ensaios.
  3. Sensibilidade e Precisão: A sensibilidade da leitora é crucial, especialmente para ensaios que detectam baixas concentrações de amostra. A precisão e reprodutibilidade das medições também são fatores importantes.
  4. Volume de Amostra: Considere o volume mínimo e máximo de amostra que a leitora pode acomodar por poço. Isso é especialmente importante se você trabalha com volumes muito pequenos de amostras.
  5. Formato da Microplaca: Certifique-se de que a leitora é compatível com o formato das microplacas que você utiliza (por exemplo, 96, 384 ou 1536 poços).

 

Principais tipos de leitoras de microplacas disponíveis no mercado

Existem diferentes tipos de leitoras de microplacas disponíveis no mercado, cada uma com suas próprias características e tecnologias. Aqui estão algumas das principais opções:

No mercado, existem diversos tipos de leitoras de microplacas, cada uma projetada para atender a diferentes necessidades de pesquisa e diagnóstico. Os principais tipos incluem:

  1. Leitoras de Absorbância (ou Fotométricas): Estas são as leitoras mais básicas e comumente usadas. Elas medem a quantidade de luz que é absorvida por uma substância em um poço de microplaca. São ideais para ensaios colorimétricos, como testes ELISA, quantificação de proteínas e DNA, e análises enzimáticas.
  2. Leitoras de Fluorescência: Estas leitoras medem a intensidade da luz emitida por um fluoróforo (um composto que emite luz ao ser excitado) na amostra. São usadas em uma ampla gama de aplicações, incluindo ensaios de viabilidade celular, quantificação de ácidos nucleicos, e ensaios imunológicos.
  3. Leitoras de Luminescência: Estas leitoras detectam a emissão de luz gerada por reações quimioluminescentes ou bioluminescentes nas amostras. São comumente utilizadas para ensaios que medem atividade enzimática (como luciferase em ensaios de reportador de genes) e detecção de ATP.
  4. Leitoras Multimodo: Combinam várias tecnologias de detecção em um único instrumento, como absorbância, fluorescência e luminescência. São versáteis e convenientes para laboratórios que realizam uma variedade de ensaios diferentes.

Como comprar uma Leitora de Microplaca?

A primeira coisa a considerar ao adquirir um leitora de microplaca é o método de detecção. Microplacas normalmente medem absorbância, intensidade de fluorescência ou luminescência, mas modelos que medem fluorescência resolvida no tempo e polarização de fluorescência também estão disponíveis para compra.

Comprar uma leitora de microplacas envolve várias etapas e considerações importantes para garantir que você adquira o equipamento certo para suas necessidades de laboratório. Aqui estão os passos a seguir:

  1. Avalie suas Necessidades: Antes de tudo, determine quais tipos de ensaios você planeja realizar com a leitora de microplacas. Considere fatores como o tipo de detecção necessário (absorbância, fluorescência, luminescência, etc.), a sensibilidade requerida, o formato das microplacas (96, 384, 1536 poços, etc.), e a quantidade de amostras que você espera processar.

Principais características das leitoras de microplacas para Elisa

As leitora de microplaca para Elisa são equipamentos essenciais em laboratórios que realizam testes de imunoensaio. Essas máquinas realizam a medição óptica da concentração das amostras, acelerando e automatizando o processo.

Uma das principais características dessas leitora  é sua capacidade de ler diferentes tipos de placas, como as placas planares ou em forma de U, além dos vários formatos disponíveis. Outro aspecto importante é a alta precisão na leitura, com baixa variação entre as amostras analisadas.

A possibilidade de ter múltiplos comprimentos de onda disponíveis também é uma característica relevante das leitoras para Elisa. Isso permite escolher o melhor comprimento para cada tipo específico de reação química utilizada no teste.

Além disso, muitos modelos contam com um sistema interno que realiza correções automáticas nos resultados obtidos pela análise das amostras e apresenta-os já corrigidos. A facilidade na operação da leitora   e sua interface amigável também contribuem positivamente nessa escolha.

Por fim, vale sempre ressaltar a importância do suporte técnico oferecido pelo fabricante da leitora de microplaca selecionada. Esse acompanhamento pode ser fundamental no uso adequado e manutenção desse instrumento tão importante nas rotinas laboratoriais envolvendo análises por ELISA.

Formato da Microplaca de Elisa

Outras coisas a considerar incluem o formato da placa – placas de 96 e 384 poços são a norma, mas tamanhos de placa de capacidade superior e inferior também estão disponíveis, velocidade e rendimento necessário, tipo de software e se várias placas ou poços podem ou não ser lidos simultaneamente.

ISA significa ensaio imunossorvente ligado a enzima. Em suma, é um teste de anticorpos ou um teste de resposta imune a coisas que atacam o corpo, como vírus, bactérias e alérgenos.

O teste é feito em uma placa de ELISA, também conhecida como placa de 96 poços ou microplaca. O leitor de microplaca lê a placa.

 

Vantagens de se ter uma leitora de microplacas de qualidade em seu laboratório

Ter uma leitora de microplacas  de qualidade em seu laboratório pode trazer grandes vantagens e benefícios para sua pesquisa ou análise clínica. Uma leitora eficiente oferece maior precisão, sensibilidade e confiabilidade nos resultados dos testes realizados. Além disso, ela também economiza tempo valioso do pesquisador ao automatizar processos manuais e permitir o processamento simultâneo de múltiplas amostras.

Outra vantagem é a versatilidade que as diferentes tecnologias proporcionam, permitindo a realização de diversos tipos de ensaios em um único equipamento. A integração com outros equipamentos permite um fluxo contínuo e mais eficiente no laboratório.

Por fim, investir em uma boa leitora de microplacas  é essencial não só para obter resultados precisos, mas também para garantir credibilidade e reconhecimento na comunidade científica. Com tantas opções disponíveis no mercado, entender quais são suas necessidades específicas permite fazer a escolha certa e tirar o máximo proveito desse importante instrumento em sua pesquisa ou análise clínica.

 

 

 

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