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O que é uma Placa de Petri – Definição, Uso e Aplicação.

Sumário

O que é uma Placa de petri? Para qual finalidade usamos esse produto no laboratório?

Você já ouviu falar da placa de petri, mas não sabe ao certo o que elas fazem e como elas funcionam? Neste artigo, abordaremos tudo o que você precisa saber sobre Placas de Petri e como elas são usadas em laboratórios. Descubra agora qual é a importância destes dispositivos para a realização de experimentos no mundo científico!

Placas de Petri são materiais de laboratório fundamentais para o estudo da microbiologia, pois elas permitem que os cientistas observem, façam contagem e avaliem os organismos vivos microscópicos. Neste artigo você saberá como essa tecnologia pode nos ajudar a entender melhor os micro-organismos. Continue lendo para descobrir!

O que é uma Placa de Petri?

Uma placa de petri é uma vidraria para laboratório rasa e cilíndrica, geralmente feito de vidro ou plástico, que é amplamente utilizado em laboratórios para cultivar microrganismos, como bactérias, fungos, algas e outros. As placas de Petri são usadas em uma variedade de experimentos científicos, principalmente em biologia, microbiologia e bioquímica.

A placa tem duas partes: uma base e uma tampa ligeiramente mais larga. A tampa é projetada para cobrir a base de forma a evitar a contaminação do meio de cultura por microrganismos do ar, ao mesmo tempo que permite a troca de ar para manter um ambiente adequado para o crescimento dos microrganismos.

As Placas de Petri  são comumente usadas para:

  1. Cultura de células: Permitem o crescimento de células em um meio de cultura específico. Isso pode incluir bactérias, fungos e células de plantas ou animais.
  2. Testes de antibióticos: As placa de petri são usadas para testar a eficácia de agentes antibacterianos. Isso é feito aplicando o antibiótico na placa e observando a inibição do crescimento bacteriano.
  3. Experimentos de biologia molecular: Podem ser usadas para clonagem, replicação de DNA e outros procedimentos em biologia molecular.
  4. Observação de fenômenos biológicos: Como a germinação de esporos ou o estudo do comportamento de microrganismos.

Quando usadas para cultura de microrganismos, uma substância nutritiva, como ágar ou gelatina, é adicionada à placa. O ágar é o meio mais comum, pois não é degradado pela maioria dos microrganismos e tem um ponto de solidificação conveniente para o uso em laboratório.

A Importância da Placa de Petri

A Placa de Petri é um recipiente plano e geralmente redondo que é usado na microbiologia para crescer ou cultivar bactérias e outros microorganismos. As placas são feitas de vidro ou plástico e geralmente têm um diâmetro de 9 a 10 cm. Elas possuem uma camada de gelatina ou Ágar, que é um meio nutritivo, no fundo da placa.

A Placa de Petri é importante porque permite um crescimento adequado e controle de todos os microorganismos em um único ambiente. Esta prática permite que os microbiologistas testem, identifiquem e estudem a atividade dos microorganismos com mais precisão.

A placa de Petri é um instrumento fundamental em laboratórios de microbiologia e biologia. Aqui estão alguns pontos que destacam sua importância:

  1. Cultivo de Microorganismos: As placas de Petri proporcionam um ambiente ideal para o crescimento de bactérias, fungos e outros microorganismos. Elas permitem que os cientistas cultivem e observem esses organismos em condições controladas.
  2. Análise e Identificação: Através do crescimento de microorganismos em placas de Petri, os pesquisadores podem identificar diferentes tipos de bactérias e fungos. Isso é crucial para estudos em microbiologia, medicina e biologia.
  3. Testes de Sensibilidade a Antibióticos: As placas de petri são usadas em testes de antibiograma para determinar a sensibilidade de microorganismos a diferentes antibióticos. Isso é essencial no tratamento de infecções bacterianas.
  4. Pesquisa e Desenvolvimento: Elas são ferramentas chave em pesquisas, permitindo o estudo do comportamento dos microorganismos, suas respostas a diferentes condições e o desenvolvimento de novos medicamentos.

Qual a função da Placa de Petri no Laboratório?

As placas de Petri são usadas para um amplo range de aplicações em microbiologia, incluindo o cultivo bacteriano, o teste de antibióticos e a detecção de micróbios em alimentos. Elas também são úteis na preparação de meios de cultura bacteriana, que são soluções nutritivas utilizadas para cultivar bactérias in vitro.

Aplicações das Placas de Petri

As aplicações das placas de petri são diversas e abrangem diferentes áreas. Uma das principais utilizações é na microbiologia, onde as placas servem como meio para o crescimento de microorganismos, possibilitando estudos sobre a sua morfologia e seus efeitos em outros seres.

Além disso, as placas de petri também são utilizadas em testes de sensibilidade antimicrobiana. Nesses casos, uma amostra com microrganismos é colocada no centro da placa contendo um meio nutritivo. Em seguida, discos impregnados com diferentes antibióticos são distribuídos pela superfície da placa. Após um período incubação adequado, verifica-se quais foram os antibióticos mais efetivos contra os microrganismo presentes.

Por que usar placas de Petri em um laboratório?

As placas de Petri são usadas em microbiologia para o crescimento e isolamento de microrganismos. Elas consistem em um disco rígido e plano de vidro ou plástico, geralmente com um diâmetro de 90 mm, que é coberto com uma camada de meio de cultura. O meio de cultura é uma mistura nutritiva que contém os nutrientes necessários para o crescimento bacteriano.

As principais vantagens da placa de Petri são:

– Possibilita o crescimento controlado de bactérias em um ambiente estéril;
– Oferece uma área ampla para o estudo das bactérias;
– Possui uma superfície lisa que facilita a observação das bactérias;
– Permite a realização de diversos testes microbiológicos.

Diferenças entre Placas de Petri Estéreis e Não Estéreis

A escolha entre placas de Petri estéreis e não estéreis é fundamental para garantir a eficácia e a segurança dos experimentos microbiológicos. A principal diferença entre elas está no processo de fabricação e na finalidade de uso.

Placas de Petri Estéreis

As placas de Petri estéreis são aquelas que passam por um processo rigoroso de esterilização antes de serem embaladas e comercializadas. Esse procedimento elimina completamente qualquer presença de microrganismos, fungos ou contaminantes, o que torna o produto pronto para uso imediato em ambientes que exigem alto controle de contaminação.

Principais aplicações:

  • Cultivo de bactérias, fungos e leveduras em laboratórios clínicos, de pesquisa e acadêmicos.

  • Testes microbiológicos na indústria farmacêutica, cosmética e alimentícia.

  • Análises de qualidade da água e do ar.

Vantagens:

  • Segurança microbiológica garantida.

  • Economia de tempo, pois não é necessário esterilizar antes do uso.

  • Redução do risco de resultados falsos ou contaminados.

Placas de Petri Não Estéreis

As placas de Petri não estéreis não passam por esterilização na fábrica. São fornecidas limpas, mas não livres de microrganismos. Por isso, é obrigatória a esterilização prévia antes do uso, normalmente feita em autoclave ou estufa de calor seco.

Principais aplicações:

  • Cultivos em ambientes menos críticos ou em experimentos educacionais.

  • Situações onde o usuário possui equipamentos para esterilização no próprio laboratório.

Vantagens:

  • Custo de aquisição mais baixo.

  • Flexibilidade para o usuário controlar o processo de esterilização.

Resumo das principais diferenças

CaracterísticaEstéreisNão Estéreis
Estado de entregaProntas para usoNecessitam esterilização
Risco de contaminaçãoMínimoAlto se não esterilizadas
CustoMais altoMais baixo
AplicaçõesLaboratórios clínicos, pesquisa, indústriaEnsino, pesquisa básica
Necessidade de autoclaveNãoSim

Como usar placas de Petri de forma eficaz em um laboratório

As placas de Petri são ferramentas essenciais em muitos experimentos laboratoriais, especialmente na microbiologia. Aqui estão algumas dicas sobre como usá-las de forma eficaz:

  1. Esterilização: Antes de usar as placas de Petri, é crucial esterilizá-las para evitar contaminação. Isso pode ser feito com autoclave, radiação ultravioleta, ou álcool, dependendo do material da placa e do tipo de amostra a ser cultivada.
  2. Preparação do Meio de Cultura: Escolha o meio de cultura apropriado para o tipo de organismo que você está tentando cultivar. Após a esterilização, o meio de cultura deve ser colocado na placa de Petri em um ambiente estéril para evitar contaminações externas.
  3. Inoculação: Utilize técnicas assépticas ao inocular a placa de Petri com a amostra. Isso pode ser feito usando uma alça de inoculação esterilizada para transferir a amostra para a placa. Espalhe a amostra de maneira uniforme.
  4. Incubação: Incube as placas na temperatura e condições de umidade adequadas para o crescimento do organismo. O tempo de incubação varia de acordo com o tipo de amostra.
  5. Observação e Anotação: Monitore regularmente o crescimento na placa de Petri. Anote características como tamanho, cor, forma e qualquer outra observação relevante.
  6. Prevenção de Contaminação Cruzada: Manipule cada placa de Petri separadamente e com cuidado para evitar a contaminação cruzada entre amostras.
  7. Descarte Apropriado: Após a conclusão do experimento, as placas de Petri devem ser descartadas de maneira adequada, geralmente por autoclavação, para destruir todos os microrganismos presentes.
  8. Registro Detalhado: Mantenha um registro detalhado de cada experimento, incluindo datas, tipos de amostras, condições de incubação e resultados observados.
  9. Manuseio Cuidadoso: Use luvas e máscaras, se necessário, para proteger tanto o experimento quanto o experimentador, especialmente quando estiver lidando com amostras patogênicas ou perigosas.
  10. Treinamento e Prática: Se você for novo em trabalhar com placas de Petri, obtenha treinamento adequado e pratique as técnicas em um ambiente controlado.

Lembre-se de que a chave para o uso eficaz das placas de petri  no laboratório é a atenção meticulosa à esterilidade e à técnica asséptica. Isso ajudará a garantir que os resultados dos seus experimentos sejam confiáveis e reproduzíveis.

Como realizar a Semeadura em placa de petri?

Procedimento – Semear o material ou a cultura microbiana com auxílio de uma alça de níquel cromo, fazendo sequências de estrias na superfície do meio de cultura da placa de Petri.

A semeadura em uma placa de Petri é um processo fundamental em microbiologia, usado para isolar e cultivar microrganismos, como bactérias e fungos, a partir de uma amostra. Aqui estão as etapas básicas para realizar a semeadura em uma placa de Petri:

Materiais Necessários:

  1. Placa de Petri. esterilizadas com meio de cultura (geralmente ágar).
  2. Alça de inoculação (também conhecida como alça de Drigalski) esterilizada.
  3. Amostra contendo os microrganismos a serem cultivados.
  4. Bico de Bunsen ou lamparina para esterilização da alça.
  5. Álcool 70% e papel toalha para limpeza e desinfecção da bancada.

Procedimento:

  1. Preparação e Esterilização:
    • Desinfete a bancada de trabalho com álcool 70%.
    • Lave as mãos e use luvas estéreis.
    • Acenda o bico de Bunsen.
  2. Esterilização da Alça de Inoculação:
    • Aqueça a alça de inoculação na chama do bico de Bunsen até que fique vermelha. Isso garante que quaisquer microrganismos presentes na alça sejam destruídos.
    • Deixe a alça esfriar por alguns segundos antes de tocar na amostra.
  3. Coleta da Amostra:
    • Toque levemente a alça de inoculação na amostra a ser cultivada.
  4. Inoculação da Placa de Petri:
    • Abra a tampa da placa de Petri. ligeiramente, mantendo-a inclinada para evitar contaminação.
    • Passe a alça sobre a superfície do meio de cultura. Existem diferentes técnicas de semeadura, como estrias, espalhamento ou por pontos.
  5. Técnicas de Semeadura:
    • Estrias: Realize movimentos em zigue-zague com a alça na superfície do ágar, diminuindo a concentração de microrganismos a cada série de estrias.
    • Espalhamento: Use a alça para espalhar uniformemente a amostra sobre a superfície do ágar.
    • Por Pontos: Aplique pequenas gotas da amostra em diferentes pontos da placa.
  6. Incubação:
    • Feche a placa de Petri e sele com fita adesiva para evitar contaminação.
    • Incube a placa na temperatura apropriada (geralmente 37°C para bactérias patogênicas), invertida para evitar a condensação na tampa.
  7. Observação e Análise:

    • Após o período de incubação, verifique o crescimento dos microrganismos.
    • Observe as características das colônias, como tamanho, cor e forma.

Notas Importantes:

  • Assepsia: Mantenha todas as ferramentas e a área de trabalho estéreis para evitar contaminação.
  • Descarte de Materiais: Após o uso, descarte as placas e outros materiais conforme as diretrizes de segurança biológica.

Lembre-se de que esses passos podem variar um pouco dependendo do tipo específico de amostra e dos objetivos do experimento. A técnica requer prática e precisão para obter resultados confiáveis.

Perguntas frequentes sobre placa de petri

– Como é feita uma placa de Petri?
Uma placa de Petri é composta por um prato de plástico ou de vidro. O disco formado, é geralmente coberto com uma fina camada de gelatina, agar ou outro meio de cultura.

– Para que servem as placas de Petri?
As placas de Petri são usadas para cultivar bactérias em laboratório. Elas são especialmente úteis para o isolamento e identificação das bactérias. As placas também podem ser usadas para realizar testes de susceptibilidade aos antibióticos.

– Como as placas de Petri podem ser estéreis?
As placas de Petri podem ser tornadas estéreis por meio de uma técnica chamada autoclavagem. Esta técnica envolve aquecer as placas a altas temperaturas para destruir qualquer micróbio presente.

Cuidados e Descarte Correto Após o Uso da Placa de Petri

O uso responsável da placa de Petri vai muito além da simples manipulação durante os experimentos. O cuidado após o uso e o descarte adequado são etapas essenciais para garantir a segurança do laboratório e evitar a contaminação ambiental ou exposição de pessoas a agentes biológicos potencialmente perigosos.

Cuidados Após o Uso

Assim que o experimento for concluído, é fundamental:

  • Selar as placas com fita adesiva ou parafilme para evitar a liberação acidental de microrganismos.

  • Identificar adequadamente as placas usadas, especialmente aquelas que contêm culturas patogênicas, para facilitar o manejo seguro por toda a equipe do laboratório.

  • Manter as placas em local seguro (ex.: dentro de um recipiente de descarte biológico) até o momento do descarte ou esterilização final.

Nunca abra uma placa de Petri contaminada fora da cabine de segurança ou de um ambiente controlado.

Descarte Correto

O descarte de placas de Petri deve seguir as normas de biossegurança e regulamentações locais, como as orientações da ANVISA (RDC nº 222/2018) no Brasil.

Os passos recomendados incluem:

  1. Autoclavar as placas contaminadas: o método mais seguro para eliminar todos os microrganismos é a esterilização em autoclave a 121°C por pelo menos 15 a 20 minutos.

  2. Utilizar recipientes apropriados para resíduos biológicos: as placas devem ser descartadas em sacos vermelhos ou recipientes rígidos identificados para resíduos infectantes.

  3. Encaminhar para empresas especializadas: o transporte e a destinação final devem ser feitos por empresas autorizadas, garantindo o cumprimento das normas ambientais e de saúde pública.

Boas Práticas Complementares

  • Nunca descarte placas contaminadas no lixo comum.

  • Evite manusear diretamente as culturas; use sempre pinças ou luvas de proteção.

  • Desinfete superfícies e equipamentos utilizados após o descarte das placas.

Conclusão

Adotar boas práticas no cuidado e descarte das placas de Petri não apenas protege o profissional e o ambiente, mas também evita a disseminação de agentes biológicos. Laboratórios que seguem protocolos rigorosos reforçam a cultura de biossegurança e responsabilidade ambiental.

Conclusão

As placas de Petri são um utensílio comumente usado em laboratórios de microbiologia. Elas são geralmente feitas de vidro ou plástico e têm uma forma circular, com um diâmetro de 9 a 10 cm. As placas de Petri são usadas para criar ou cultivar culturas microbianas em meios de cultura líquidos ou semissólidos.

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