Anvisa alerta sobre a baixa qualidade de suplementos alimentares no mercado nacional: como o controle de qualidade em suplementos é fundamental
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu recentemente um alerta importante sobre a baixa qualidade de suplementos alimentares no mercado brasileiro. O comunicado, divulgado pela Agência Câmara de Notícias, expõe preocupações sérias sobre a segurança e eficácia de diversos produtos consumidos diariamente por atletas, praticantes de atividade física e pessoas que buscam melhorar a saúde e a nutrição.
Nesse contexto, ganha destaque a necessidade de fortalecer o controle de qualidade em suplementos, garantindo que cada item disponível no mercado cumpra rigorosamente os requisitos legais e técnicos exigidos pela Anvisa. A ausência de controle adequado pode gerar consequências graves, desde problemas de saúde em consumidores até a perda de credibilidade e penalidades para as empresas.
Crescimento do mercado de suplementos e os desafios da qualidade
O setor de suplementos alimentares no Brasil movimenta bilhões de reais por ano e continua em crescimento. No entanto, a expansão acelerada trouxe também desafios relacionados à padronização da qualidade. Muitas empresas, para atender à alta demanda, negligenciam etapas cruciais do controle de qualidade em suplementos, comprometendo a segurança do consumidor.
Entre os principais problemas identificados pela Anvisa estão:
Rotulagem inadequada: informações nutricionais incompletas ou divergentes.
Ausência de comprovação científica sobre a eficácia de determinadas substâncias.
Presença de contaminantes microbiológicos ou químicos.
Falsificação e adulteração de produtos, com substâncias não declaradas.
Essas falhas evidenciam a importância de um processo laboratorial sólido e contínuo de controle de qualidade em suplementos, que envolva desde a análise da matéria-prima até a validação do produto final.
O papel do controle de qualidade em suplementos
O controle de qualidade em suplementos é a base para garantir a conformidade regulatória e a segurança do consumidor. Ele envolve um conjunto de ensaios físico-químicos, microbiológicos e de estabilidade, aplicados em todas as etapas da cadeia produtiva.
De forma geral, os objetivos principais do controle de qualidade são:
Assegurar a identidade e pureza da matéria-prima utilizada.
Comprovar a composição nutricional declarada nos rótulos.
Detectar contaminantes que possam comprometer a saúde do consumidor.
Avaliar a estabilidade do suplemento ao longo de sua vida útil.
Garantir conformidade com as exigências da Anvisa, reduzindo riscos de autuações, recalls e perda de mercado.
Para alcançar esses objetivos, laboratórios e indústrias devem adotar metodologias validadas e contar com equipamentos laboratoriais de alta precisão.
Análises essenciais no controle de qualidade em suplementos
1. Análises Físico-Químicas
Essas análises confirmam se a composição do suplemento está de acordo com o declarado no rótulo. Entre as principais metodologias, destacam-se:
Determinação de proteínas: geralmente realizada por métodos de Kjeldahl ou Dumas.
Determinação de carboidratos: inclui análises enzimáticas e colorimétricas.
Determinação de lipídios: feita por Soxhlet ou métodos de extração a frio.
Quantificação de vitaminas e minerais: por espectrofotometria ou cromatografia (HPLC).
Equipamentos envolvidos:
Balanças analíticas (para pesagem de amostras).
Espectrofotômetros UV-Vis (para determinação de concentração de compostos).
Cromatógrafos HPLC/CLAE (para identificação e quantificação de micronutrientes).
Banhos-maria e digestores (para preparo de amostras).
2. Análises Microbiológicas
A presença de microrganismos pode comprometer a saúde do consumidor e inviabilizar o produto. As metodologias seguem padrões da ISO 7218:2024 e da Farmacopeia Brasileira.
As análises mais comuns incluem:
Contagem total de bactérias mesófilas.
Detecção de Salmonella spp.
Pesquisa de Escherichia coli.
Contagem de fungos e leveduras.
Equipamentos envolvidos:
Cabines de segurança biológica e capelas de fluxo laminar (para manipulação segura).
Incubadoras BOD e estufas microbiológicas (para crescimento de culturas).
Contadores de colônias (para quantificação de microrganismos).
Autoclaves (para esterilização de meios e materiais).
3. Ensaios de Estabilidade
Avaliar a estabilidade de suplementos alimentares é fundamental para determinar o prazo de validade e comprovar que o produto mantém suas propriedades durante toda a vida útil.
Os ensaios incluem:
Teste acelerado de estabilidade: simulação em câmaras climáticas com variações de temperatura e umidade.
Análise de shelf life: avaliação da degradação de nutrientes ao longo do tempo.
Estudos de embalagem: verificar se o material de acondicionamento preserva a integridade do suplemento.
Equipamentos envolvidos:
Estufas de temperatura controlada.
Balanças analíticas e espectrofotômetros para monitorar alterações físico-químicas.
4. Ensaios Sensorais e de Dissolução
Alguns suplementos exigem testes específicos, como:
Ensaios de dissolução (para cápsulas e comprimidos), verificando se os nutrientes são liberados no organismo em tempo adequado.
Ensaios sensoriais (cor, sabor, odor e textura), que garantem a aceitação do produto pelo consumidor.
Equipamentos envolvidos:
Aparelhos de dissolução.
Agitadores magnéticos com aquecimento.
pHmetros (para monitoramento do meio de dissolução).
A contribuição da Splabor no controle de qualidade em suplementos
Diante do alerta da Anvisa, fica claro que as empresas precisam investir em uma estrutura laboratorial confiável para garantir a conformidade de seus produtos. A Splabor é referência em equipamentos de laboratório e apoia a indústria de suplementos na implementação de práticas rigorosas de controle de qualidade em suplementos.
Principais equipamentos Splabor para o setor:
Balanças Analíticas e Semi-analíticas – essenciais para pesagens precisas em todas as etapas do processo.
Espectrofotômetros UV-Vis – fundamentais na determinação de vitaminas, minerais e antioxidantes.
Cromatógrafos HPLC/CLAE – indispensáveis para a análise de pureza e quantificação de substâncias ativas.
Banhos Ultratermostáticos e Banhos-Maria – usados em digestões, dissoluções e preparo de amostras.
Incubadoras BOD e Estufas Microbiológicas – para testes de contagem microbiana.
Cabines de Segurança Biológica e Capelas de Fluxo Laminar – garantindo biossegurança em ensaios microbiológicos.
Câmaras Climáticas e de Estabilidade – utilizadas em estudos de shelf life e estabilidade nutricional.
pHmetros, Condutivímetros e Turbidímetros – para análises físico-químicas complementares.
Com esses recursos, laboratórios e indústrias de suplementos conseguem cumprir as exigências da Anvisa, prevenir riscos sanitários e fortalecer a credibilidade de suas marcas no mercado.
Conclusão
O alerta da Anvisa sobre a baixa qualidade de suplementos reforça a urgência de investir em práticas sólidas de controle de qualidade em suplementos. Mais do que uma obrigação regulatória, esse processo garante a confiança do consumidor, reduz riscos de autuações e contribui para o fortalecimento do setor.
A Splabor está preparada para apoiar empresas de todos os portes na implementação de sistemas eficientes de controle de qualidade, oferecendo equipamentos de alta precisão e suporte técnico especializado.