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Finalmente a vacina para o covid-19 chegou ao Brasil. E agora quais os passos para a distribuição e manutenção das vacinas?

Bilhões de doses de vacinas são fabricadas em todo o mundo a cada ano para imunizar a população humana e mantê-las protegidas de doenças prejudiciais ou mesmo mortais. É fundamental que as vacinas sejam seguras e eficazes. Os desafios de entregar vacinas seguras ao usuário final, global ou regionalmente, são muitos; com um dos desafios mais críticos sendo a temperatura. A menor flutuação de temperatura durante todo o processo da vacina pode alterar a estrutura molecular de uma vacina, tornando-a ineficaz e potencialmente prejudicial. A maioria das vacinas deve ser refrigerada ou congelada. Isso requer uma cadeia de suprimentos com temperatura controlada, conhecida como cadeia de frio. Essa cadeia de frio é regulamentada e deve ser monitorada para garantir que as vacinas sejam mantidas em temperaturas definidas desde a fabricação até o momento em que a vacina é usada para imunização

Entenda os requisitos de temperatura para a Câmara de conservação de vacina.

A maioria das vacinas requer algum tipo de rede de frio. As vacinas refrigeradas devem ser transportadas de 2 ° C a 8 ° C (36 ° F a 46 ° F). As vacinas congeladas devem ser transportadas entre -50 ° C e -15 ° C (-58 ° F a 5 ° F). Por exemplo, formulações líquidas de vacinas à base de alumínio contra difteria, coqueluche e tétano, sozinhas ou em combinação (vacinas adsorvidas), não devem ser congeladas. A vacina contra varicela e a vacina zoster vivas devem ser congeladas. As vacinas MMR podem ser armazenadas na geladeira para vacina ou freezer. Uma vez que uma vacina que não deveria ter sido congelada, ela fica comprometida e deve ser descartada. Diretrizes estão disponíveis na OMS e no CDC que detalham exatamente como transportar vacinas que precisam ser refrigeradas e congeladas. Essas diretrizes fornecem instruções passo a passo sobre como manter as vacinas seguras, incluindo que tipo de freezer para vacinas usar,  e a temperatura do freezer.

O congelamento acidental de vacinas foi um problema esquecido por muitos anos, levando os pesquisadores a investigar por que isso estava acontecendo. No geral, os estudos concluídos descobriram que houve uma falha na regulamentação da cadeia de frio. Alguns fabricantes estavam superprotegendo as vacinas do calor, resultando em congelamento acidental. Essas descobertas resultaram em um apelo por um melhor gerenciamento da cadeia de frio, usando refrigeração confiável e integrando registradores de dados para monitorar itens sensíveis à temperatura ao longo da cadeia de frio.

Como a população mundial continua sujeita a novos vírus e doenças, como o COVID-19, vacinas continuam a ser pesquisadas, desenvolvidas e fabricadas. Bilhões de vacinas percorrem a cadeia de frio globalmente por ano, e a segurança é crítica. A temperatura continua sendo um grande desafio, pois atualmente não há equipamento à prova de falhas para transportar vacinas. O monitoramento com registradores de dados foi adicionado a uma lista de regulamentos para garantir que as vacinas permaneçam seguras. Não fazer isso pode resultar em danos ao usuário final. Para enfrentar esse desafio, reguladores como o FDA e organizações de saúde, incluindo a OMS, CDC e outras agências regionais, fornecem documentos de orientação e kits de ferramentas sobre como manter esses produtos biológicos frágeis seguros.

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