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Entenda as Diferenças entre Equipamentos para Laboratório tão Importantes.

 

A pandemia da Doença do Vírus Corona 2019 (COVID-19) é a crise de saúde global que define o nosso tempo. Os profissionais de laboratório em uma extremidade correm maior risco de contrair a infecção, enquanto na outra extremidade têm que lidar com os vários desafios durante o surto da Doença de Coronavírus 2019. Nunca se falou tanto em segurança laboratorial.

 

Capela de Fluxo Laminar e Cabine de Segurança Biológica – Entenda suas Diferenças.

 

O Que é uma Capela de Fluxo Laminar?

 

Conceituados por serem equipamentos para laboratório que proporcionam proteção no ambiente laboratorial, a capela de fluxo laminar ou a cabine de segurança biológica são ótimas opções de escolha.

No entanto, muitos usuários possuem dúvidas sobre qual é a diferença entre as mesmas, e a aplicação de cada uma delas. Consequentemente, hoje o blog da SPLABOR explica mais detalhes sobre este assunto.

A capela de fluxo laminar é um equipamento na qual protege somente os produtos a serem manipulados em seu interior. Ela é subdividida em duas categorias:

Fluxo Laminar Horizontal: onde há 100% da renovação do ar;

Fluxo Laminar Vertical: onde há 100% da recirculação do ar;

 

O que é uma Cabine de Segurança Biológica

Uma cabine de segurança biológica (BSC) é um controle máximo de proteção, usado para proteger os pesquisadores e as amostras contra agentes biológicos ou infecciosos e para ajudar a manter o controle de qualidade do material que está sendo trabalhado, pois filtra tanto o ar de entrada quanto o de exaustão. Às vezes, é chamado de capela de segurança biológica

Essas cabines de segurança filtradas são projetadas principalmente para proteger contra a exposição a partículas ou aerossóis.

Uma parte do ar na maioria dos cabines de segurança biológica recirculada de volta ao laboratório através de seu filtro HEPA de exaustão. Isso purifica o ar de aerossóis potencialmente infecciosos, pêlos de animais ou ambos, mas não reduz a exposição a produtos químicos.

Todos os procedimentos devem ser realizados de forma a reduzir a geração de material aerossolizado e evitar derramamentos. 

Operações como centrifugação, vortexing, sonicação e abertura de recipientes de materiais infecciosos cuja pressão interna pode ser diferente da pressão ambiente são procedimentos conhecidos de geração de aerossol. Esses procedimentos devem ser conduzidos dentro da Cabine de Segurança Biológica e medidas adicionais como o uso de epis  devem estar disponíveis para mitigar a preocupação com a segurança.

 

Cabine de Segurança Biológica Classe II A1

Nesta classe, há recirculação de 70% do ar, e renovação de 30% (exauridos para o interior do laboratório);

Cabine de Segurança Biológica Classe II A2

Na classe II A2, há recirculação de 70% do ar, e renovação de 30% (no entanto, esses 30% são exauridos para o ambiente externo, por meio de um sistema de dutos).

Cabine de Segurança Biológica Classe II B2

Já aqui, 100% do ar são renovados. Os 100% do ar insuflado são somados aos 30% do ar que formam uma cortina de proteção na parte frontal do equipamento.

Desta forma, impede que haja fuga do ar contaminado para o laboratório. Este ar é exaurido para o ambiente externo por um sistema de dutos. Essa classificação é ideal para manipulação de HIV,  Covid-19, Oncologia, Tuberculose, Gripe Aviária e outros vírus que acarretem perigo à saúde humana e ao meio ambiente.

Ressaltamos que o critério de seleção depende das exigências que cada área de atuação exige, além de recomendações da ANVISA.

 

Regras de Segurança usando uma Cabine de Segurança 

O uso inadequado de uma cabine de segurança biológica pode resultar em culturas contaminadas e expor os trabalhadores a organismos infecciosos.

Quando usado corretamente, uma cortina de ar ambiente entra na grelha na borda frontal da superfície de trabalho da Cabine de Segurança  e atua como uma barreira protetora.

O ar se mistura com o fluxo de ar recirculante e passa por um filtro HEPA para baixo em direção à superfície de trabalho, criando uma zona livre de contaminação.

Essas diretrizes visam preservar a delicada barreira de ar que protege tanto o produto da pesquisa quanto o pesquisador.

  • Nunca acenda a luz ultravioleta ao trabalhar na Cabine de Segurança. Pode causar danos aos olhos e queimaduras na pele.
  • Evite interromper o fluxo de ar:
  • Minimize o movimento (especialmente movimentos rápidos) dentro e fora da Cabine de Segurança, ou em áreas próximas a Cabine.
  • Não bloqueie a grade frontal ou as aberturas traseiras com os braços ou outros materiais.
  • Trabalhe pelo menos 45 cm  da borda interna da abertura frontal.
  • Queimadores de Bunsen, outros dispositivos de chama contínua ou gases inflamáveis ​​são proibidos em cabines de biossegurança.
    Existem métodos de esterilização mais seguros, como esterilizadores de alças e agulhas.
  • Cuidado com os riscos de incêndio associados aos desinfetantes de etanol vaporizado e isopropanol.

Para conhecer os modelos de fluxo laminar comercializados pela SPLABOR, clique aqui para os modelos horizontais, ou aqui para os verticais. Já os modelos de cabine de segurança biológica, você encontra aqui.

Para aprender mais, baixe nosso E-Book deste tema, disponível gratuitamente para você, clicando aqui. No mesmo você encontrará mais informações e também poderá visualizar imagens que facilitarão sua compreensão.

Qualquer dúvida técnica sobre os equipamentos contidos no portfólio SPLABOR e cotações, entre em contato com o Departamento de Vendas ([email protected]) que encontra-se à disposição.

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